sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Viagem Parte 8 - Fechado para almoço!

Viagem Parte 8 - Dia 18/11/2008, terça-feira, Fechado para almoço!

Como na noite anterior, fomos dormir muito tarde e cansados, resolvemos dormir até mais tarde na terça, pra compensar e aguentarmos o pedal até Balneário Camboriú! Mas também não podíamos perder muito tempo porque tínhamos mais consertos para fazer nos alforges e nos raios da bike do Pedro. Além disso eu também queria melhorar as minhas marchas, pois a catraca 8 tava "pulando".

No café da manhã do Hotel Danúbio, conversamos com a Janete que nos deu a dica sobre qual loja deveríamos procurar. Sanduíches prontos, hotel pago, alforges costurados, tudo pronto! Saímos em busca da tal loja! Rodamos um bocado, perdidos ali pelas ruelas próximas ao hotel até encontrar a tal lojinha... kkkk Lembro-me que depois de ir e voltar, a Janete passou de carro (isso mesmo, deu tempo dela sair do hotel e ainda nos reconhecer na rua) e apontou para o lugar onde deveríamos ir!

Ao chegar lá, o camarada que estava atendendo nem deu atenção: "estamos em horário de almoço, não podemos atendê-los agora". Ficamos meio frustrados e fomos pedalar pela cidade, à procura de outra loja e lugar para almoçar! Não encontramos outra loja, mas em busca de um restaurante encontramos uma pracinha à margem do rio onde tiramos fotos e batemos papo por um tempo! Incrível saber que este mesmo rio foi o que transbordou alguns dias depois... Mas isso é outra história. Enfim... Voltamos à caça de um restaurante mais barato porque aquele à beira do rio parecia coisa de magnata! A subidinha para sair dali era tensa de tão íngreme, mas bem curtinha.

Lá em cima, um senhor que aparentava ser o manobrista do restaurante magnata nos indicou outro restaurante, do clube AABB! Outra decidinha para depois subir novamente! kkkk E para piorar, dessa vez, de escada! kkkkkk Estávamos com muita fome! Mas o restaurante era excelente! E num precinho super bacana! Além de quê a vista era sensacional! hehehe Eu almecei bem! O Pedrão riu do meu pratinho... heheheheh

Pedal para frente! Voltamos à loja de bike e durante todo esse trajeto reparamos que a cidade praticamente parava para o almoço! Tudo fechado ou "fora do horário de atendimento"! kkkkkk Parecia interior (será que era?!) Mas foi bom, porque reparamos no movimento da cidade! Horário de almoço, as crianças saindo das escolas, muita gente na rua e em seus carros (que não nos respeitava muito, mas a gente nem tava ligando). Passamos por outra ponte, diferente daquela que passamos ao chegar na cidade. Em outras palavras, só faltava passar pela ponte de ferro!

Chegamos na "lojinha" (já disse que tudo lá é grande, né?) e dessa vez, tudo diferente! O dono da loja estava lá e nos atendeu super bem! Enquanto as bikes eram arrumadas, eu fiquei batendo papo com ele e, pelo que me pareceu, o pai dele! Ainda tinha outro camarada lá, comprando uma bike! Foi "jóia" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Bikes arrumadas! Eles nos deram todas as dicas de como sair da cidade para ir para Camboriú! Pegando a SC-470 e lá na frente a BR-101, passando pelo morro do boi! Seguimos nossa viagem!

Olha que beleza: passamos pela ponte de ferro! Sensacional a ponte! Ruím mesmo era o acostamento das cidades vizinhas até a tal SC-470. Durante este pequeno trajeto de acostamento ruim, alguma coisa aconteceu com a bike do Pedro (ou será que foi a minha? Não lembro!) Eu sei que para arrumar, mais uma vez a cordinha milagrosa nos salvou e que ao sair eu esqueci de guardar o canivete! Ainda bem que quando ele caiu (tinha ficado em cima do alforge) eu percebi! Porque senão teríamos perdido uma importantíssima ferramenta, que ainda nos seria muito útil nas próximas viagens!

SC-470: muito vento contra!!! PQP!!! Desculpem-me o palavrão, mas é verdade! O vento contra estava aliado a uma certa má-vontade das minhas pernas e eu não estava rendendo nada. Isso me deixava cada vez mais P... da vida! Felismente a vista era maravilhosa e meus pensamentos se perdiam naquela beleza de natureza, fazendas e até um bezerrinho recém nacido eu vi! No finalzinho desta estrada vizemos uma parada. O Pedrão tentou me animar! Tentou não! Conseguiu! Ainda mais que logo adiante pegamos a BR-101!

BR-101: vento a favor! Clima mais ameno! Mas o morro do boi! kkkkkkkk Então... quando pegamos a BR eu comecei a render novamente! Parece que até o clima estava melhor! Menos calor! Comecei a pedalar mais forte e voltar a velocidade média para 20 km/h!! Excelente! Até o morro do boi foi tranquilo! Apesar de muiiiiiiiiiiito íngreme, a vista era mais que incrível! Tenso era que não tinha acostamento! Mas mesmo assim o Pedrão teve coragem de parar para tirar umas fotinhas!

A descida era o vale de Itapema! E que decida "loka"... E linda. Parei e tentei fazer um vídeozinho... Não saíu lá essas coisas, mas dá pra ver o tanto que o dia estava lindo! Pedalamos por um bom tempo neste tempo! Bom! Mas aí o freio do Pedrão estragou, isso porque um raio tinha "estourado" e com a roda empenada o freio travou na roda! Fomos obrigados a parar para realizar os concertos! Procuramos um lugar legal e encontramos uma parada de ônibus. Começamos os reparos e vimos o tempo virar! Que chato! De um lado sol, do outro nuvens carregadas! Perdemos algum tempo arrumando a bike, mas terminamos quando a chuva começou! Pedrão sugeriu que esperássemos a tempestade diminuir! Sugestão aceita, lanchinho nas mãos! Rapadura, castanha do pará, suco, malto, sanduíche, quê mais?! kkkkkk E água descendo sem parar do céu! A gente conseguia ver uma curva lá na frente, onde quando os carros e caminhões passavam, jogavam água a metros de distância!

Depois de um tempinho, quando a chuva diminuiu, nós seguimos com o pedal! E a chuva foi melhorando! Quando começamos a ver muitos contêiners percebi que estávamos perto do porto! E com muito tráfego de caminhões! Tenso a parada! Mas o pedal estava massa! E o rítmo estava a 30 km/h! Pensem numa velocidade massa! O Pedrão seguindo o rítmo! E enfim, chegamos na nossa última parada antes de adentrar Balneário Camboriú! Um botequinho "copo sujo" na beira da estrada! Entrei e perguntei se eles tinham Gatorade! kkkk Inexplicável o nó que a mulher fez na cara! Nunca tinha ouvido falar na parada! kkkk Que idéia a minha de perguntar aquilo! kkkkkk

Comemos o que nos restava a comer e fomos pra cidade! Entramos na primeira entrada da cidade e gostamos logo de cara: ciclovia! Foi só ir seguindo e a cidade foi se abrindo para nós! Perguntei para a primeira pessoa que passou onde ficava a rua onde tínhamos que chegar: a rua do albergue! Essa pessoa era a Gisele! Que acabou se tornando nossa amiga e estava caminhando no mesmo sentido que o nosso... Aliás a rua da casa dela era apenas a uns metros de distância da rua do albergue! Show de pedal! Fomos andando juntos, eu, o Pedro e a Gisele! E ela ia nos contando tudo sobre a cidade, lugar para almoçar, jantar, praias, balada, divisão da cidade, etc... Até combinamos de sair à noite!

Fomos pro albergue, nos preparamos para a balada e fomos buscá-la! Chegando lá, acabou não rolando! Ela tinha outros compromisso de última hora! Mas não tem problema não! Seguimos nosso rumo... Não antes de jantar no lugar que ela falou pra gente! Tava excelente! E a cerva gelada! A carne deliciosa e o ambiente agradável!

Voltamos pro hostel (albergue da juventude) para pegar informações sobre as baladas do dia e depois disso fomos caminhando em direção à avenida Atlântica! Mas aí a chuva começou a aparecer! Eu não queria mais chuva... De jeito nenhum! Então convenci o Pedrão a pegarmos um mototaxi, ao lado do hostel! Ele relutou um pouco, mas acabou topando! Jamais me esquecerei desta aventura! O motoqueiro que me levou tava com pressa! Mas pensem numa pressa! "Sinhóradabadia"!!! O bicho não diminuia nem para pular os quebra-molas! Sinistro! kkkkkk Na hora que ele parou eu tava pálido! Vi minha vozinha pela greta várias vezes! kkkkkk Uns minutinhos depois o Pedrão chegou com o motorista dele... Conversando, de boa! Numa calllllma! kkkkkkkkkk

Tiramos várias fotos dali, na tentativa de pegar imagens da ilha do boi, carneiro, cabra, bode... Sei lá! Mas as fotos não ficaram lá essas coisas! Depois rodamos um pouquinho, tentando encontrar a melhor "saída" da noite! Foi com umas meninas que estavam saíndo de um restaurante que ficamos sabendo de uma boate logo adiante, na rua do Cantinho do Mentiroso! Era a Djunn! 10 pilas para entrar e muita gente bonita lá dentro! Ficamos boquiabertos durante um bom tempo, até começarmos a beber de verdade! E nisso uma mocinha chamou o Pedrão para dançar! kkkkk Esqueci de dizer que a balada era "country/sertaneija"! kkkk Eu ri logo de cara! Porque eu sei que o Pedrão não é nenhum dançarino (nem eu), ainda mais sóbrio e com as pernas travadas do Pedal! Mas ela insistiu... kkkkkkk

Ficamos ainda um bom tempo na baladinha! Conhecemos várias pessoas, inclusive a aniversariante que detinha a mesa mais animada da noite! Ficamos até a sanidade começar a sumir! kkkk Pela primeira vez na viagem! kkkk Já tava na hora! Voltamos de taxi... Só me lembro de o taxista ficar passeando na cidade, "perdido"! kkkkk Sem problemas: só tinhamos R$12,00 no bolso mesmo! E foi isso que ele levou!

Albergue, cama, "zé-fini"!

Pedrão, completa aí meu brother!

Bjos a quem for de bjos e abraços a quem for de abraços!

Bruno.


Fala galera. Brunão foi detalhista o suficiente, só vou fazer umas observações e colocar as fotos. O dia estava ótimo para pedalar, o sol deu o ar da graça e até parecia que a gente ia aproveitar praia. Estavamos ansiosos para chegar na praia e mais ansiosos porque estava fazendo sol. O sol só durou a viagem antes que alguém pergunte, depois disso todo dia chuvendo.

Essa coisa que aconteceu na minha bike e na do Brunão foi a queda dos alforges. Tanto o meu quanto o dele precisaram de amarrações. Estavamos chateados com tantos rasgos nos alforges.

Na primeira parada ainda deu pra tirar foto com a frentista do posto de gasolina. heheheheheh

Eu estava motivadaço mesmo com o vento contra. Eu ficava falando pro Bruno pegar o vaco, mas ele tava guardando energia para a BR 101. Porra, quando chegamos na BR 101 o Bruno parecia que tinha começado a pedalar alí, 30 km/h e eu tendo que seguir o cara. Ficou se poupando 2/3 da viagem pra depois descarregar.

Ta valendo. Esse dia eu e Brunão ja estavamos fungindo dos assentos das bikes, pedalamos em pé muito mais que nos outros dias. Terceiro dia seguido pedalando não é pra qualquer um.

Balneario é muito bom, fácil de se localizar e a balada estava excelente. A menina saiu descepcionada porque minhas pernas não conseguiam se mexer e eu ainda não tinha bebido o suficiente para pagar mico dançando. Só saimos quando o lugar já estava ficando vazio. Pense nuns caras bebados e com sono.

Teve Bom.

Abraços,
Pedro

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Viagem Parte 7 - Estrada do arroz

Viagem Parte 7 - Dia 17/11/2008, segunda-feira, Estrada do arroz

Ufa! Conseguimos sair de Joinville! Nada contra a cidade, mas já estávamos atrasadíssimos pra começar o longo pedal até Blumenau! Seriam 95 km e isso, na nossa média de 20 km/h levariam 5 horas sem paradas! Ou seja, no mínimo umas 6 horas de viagem. O problema, como o Pedro falou no Post passado era pedalar no escuro, que seriam inviável!

Mas por outro lado, a estrada era nova e por indicação do nosso amigo da Casa Turnes e da nossa amiga Tatiana, Curitiba. O início era fácil: só passar por baixo do viaduto (BR 101) em direção a Guaramirim.

Até esta cidadezinha, o trânsito foi mais tenso um pouco. Isto porque o acostamento não era tão bom e o tráfego de caminhões e carros era intenso! Além de quê, uma novidade, o tráfego de pessoas e bicicletas (kkkkk, bicicletas e não ciclistas! Sabem aqueles doidos que pedalam ziguezagueando? Então...). Pelo menos a chuva tava dando uma amenizada!

Nosso pedal tava puxado! A pressa era grande, assim como o caminho!

Assim quando a periferia de Joinville foi passando, o trânsito foi melhorando e a estrada também. E com a cidade para trás, começaram a aperecer as vistas e as primeiras plantações de arroz! O fundo do cenário eram montanhas virgens! Uma vista surpreendente! O pedal começou a ficar cada vez mais agradável, ainda mais que a chuva era bem ralinha, nada que incomodasse! Show!

Em uma de nossas paradas, em um boteco de estrada, fizemos um videozinho bacana! E ainda trocamos idéia com uns representantes de cerveja que estavam no mesmo caminho que a gente! O Pedrão falou: "Se a gente cançar a gente vai lá dentro"! E apontou pra caçamba do caminhão deles! Comédia demais! kkkkk


Para assistir com qualidade melhor, clique aqui.

Pedal pra frente! Começamos a reparar na quantidade e beleza dos cemitérios durante nosso percurso! Isso mesmo! Os cemitérios mais bonitos do Brasil! kkkk Todos muito bem cuidados e floridos! De perto e ao vivo dava gosto de se ver! Mórbido, né?! Mas eram bonitos mesmo. Foi muito engraçado que viajar de bike nos dá mais tempo de contemplar as vistas! Isso é algo que não tem preço! E ao passar por uma dessas cidadelas pequenas eu fui olhando pra cidade e reparando que não havia uma sequer pessoa passeando por lá! Nem cachorro sem dono tinha... hehehe daí quando olhei pro outro lado da rodovia, um cemitério enorme e também muito bonito! kkkk Meu pensamento na hora, olhando pra um lado (a cidade sem uma alma viva) e pro outro (um grande cemitério), foi algo do tipo: "Será que todo mundo passou pra esse lado?" kkkk Sinistro! Pedal pra frente...

Mais uma paradinha estratégica para comer, numa parada de ônibus (nessa estrada tinham muitas paradas)! Plantações de arroz de um lado e do outro e até onde a vista ia! Bonito demais da conta! Em frente à parada de ônibus, uma planta com muitas flores amarelas como nunca tinha visto! Lembrei da minha Mamy's! hehehe Fui lá só dar uma olhadinha! heheheheh

Continuamos nosso pedal, preocupados com o horário! Já estava dando horário noturno e ainda faltavam muitos quilômetros! Nossa próxima parada foi após várias montanhas subidas e um pedal sinistro, porque o acostamento em alguns pontos simplesmente deixavam de existir! No lugar deles uma vala enorme para escoamento de água! Pedrão na frente e eu concentrando na lanterna dele, sem olhar para o chão! Ele tremia de lá e eu daqui! Teve um pequeno trecho de uns 50 metros que resolvi fazer andando porque estava sinistro demais! Mas passou! Pedal pra frente!

Chegamos no município de Blumenau! Ufa!!! De novo! kkkk Já eram 20h e o céu estava escurecendo! Paramos na Polícia Rodoviária Federal e um agente muito gente boa veio conversar com a gente! Ele nos incentivou a continuar. Disse que o caminho até o centro era bem iluminado e o caminho tranquilo. Só nos alertou quanto aos transeúntes (tanto à pé quanto de bicicleta) no caminho que poderiam nos atrapalhar! Beleza! Animados novamente! Apenas 20 km para chegar! Seguimos nosso caminho rumo ao centro da cidade!

Tivemos alguns momentos perigosos até lá, mas nada aconteceu de grave! Pronto! Estavamos passando a ponte para o centro de Blumenau! Agora era só procurar lugar para ficar. Sabíamos que ali não tinha albergue, então fomos pedalando em direção ao centro, procurando um hotelzinho barato para nos hospedar! E ainda estávamos preocupados com preço, pois todo mundo falou que em Blumenau tudo seria caro! Encontramos 2 hoteis próximos! Um de aparência meio "caminhoneira" e outro já no estilo alemão! Após tomada de preços e impressões, decidimos ficar no hotel "alemão", chamado Danúbio! Pena que mais uma vez tivemos que subir escadas com as bikes! Mais algumas milhas! kkkkkk

Mas tudo bem, porque o hotelzinho era bem agradável e depois ainda tivemos o prazer de conhecer os donos que são pessoas muito simpáticas! A Janete até entrou aqui no Blog e deixou seu comentário! Show de bola, né?!

Agora o que nos apertava era a fome! E que fome! kkkkkkkkk Após um longo banho, fomos à caça de restaurante aberto numa segunda-feira depois das 23h! Ainda passamos num ponto de taxi, onde os caras nos ajudaram a chegar no Costelão, o único restaurante 24h da cidade! Mas era muito bom! kkkk E para chegar lá passamos pela Rua XV de Novembro, o centro histórico da cidade! Pedrão registrou várias imagens para ficar na memória! O que ficou na minha cabeça foi a qualidade da ruazinha e das calçadas! Todas feitas com, sabe aquele tijolinho tipo paralelepípedo?, Então! E tudo muito colorido! As construções meio coloniais! Pena que os luminosos e banners constratavam com a beleza da cidade!

No costelão, mais uma vez, comemos que nem dois cachorros sem dono e amarrados durante muito tempo! kkkkkk Acham que eu tô zoando?! kkkk Se liguem nas fotos! hehehehe

Depois de comer muito, voltamos pro hotel! Eu querendo mais uma vez pegar um taxi e o Pedro tentando me convencer de que era pertinho! Mas eram mais de 20 minutos caminhando! E eu morrendo de sono e com as pernas travando! Tudo bem, tudo bem... Chegamos vivos no hotel! Preparamos nossas garrafinhas d'água para o dia seguinte na geladeira do hotel e fomos dormir! Mais uma vez eu apaguei!

Pedrão! Completa aí!

Bjos a quem for de bjos e abraços a quem for de abraços!

Bruno.


Brunão temos que terminar logo de contar a viagem, vc está começando a trocar a ordem das coisas. Mas blz. Mesmo assim a galera entendeu tudo. hehehehehe Só a parada na parada de ônibus (comemos nutri) que foi antes da parada do buteco (comemos sanduba). Tá valendo.

A paisagem foi muito bonita, pena que pegamos final de dia, tempo meio chuvoso e estavamos com pressa. A pressa era grande. No 1º trecho da viagem somando as paradas o tempo era de cerca de 3h e 30min. Mas o medo de pedalar de noite fez a gente diminuir as paradas e dessa vez ficou somada em cerca de 40min. Paravamos sempre de hora em hora para manter o rítimo que tinha dado certo, mas tinhamos que ser rápidos.

Inclusive mais um raio da minha roda quebrou. Só que não tinhamos tempo. Fiquei um tempo andando atrás do Brunão pra ele não percerber, fingi que nada aconteceu e fiz cerca de 70% do pedal com a roda pegando no freio. Mas o motivação era maior.

Chegando em Blumenau depois de falar com o prestativo policial, escureceu. Pedalamos um tempo de noite mas já era civilização, sem caminhões e maioria com luz. Em um dos trechos sem luz o Brunão caiu num buraco, mas não caiu da bike. Se fosse na minha bike, ela tinha quebrado.

Já na cidade, talvez pelo horário noturno e as pessoas mais estressadas, mas foi o lugar que mais sofremos com os motoristas que pensam que a pista é só deles e bicicleta deveria andar dentro de casa. Teve uns que até buzinaram e um ônibus tirou um fino de mim que eu até respirei fundo depois. Brunão atrás de mim também ficou assustado quando viu.

Esse dia ficamos muito cansados, acho que foram as fotos que a gente está com mais cara de cansado. No final da noite foi foda andar de volta até o hotel. Teve bom.

Os números do pedal:

Pedal: 5º
Trecho da viagem: 2º
Tempo pedalando: 04:56:00
Tempo de viagem: 05:35:00
Distância: 95.18 km
Média: 19.2 km/h
Velocidade máxima: 54.0 km/h
Trânsito: Pegamos a estrada do arroz por conselhos das pessoas locais, estrada boa, maior parte com acostamento bom, apesar de alguns trechos ruins, inclusive passando apertado rente a um desfiladeiro, muito sinistro. A visão foi ótima, plantações de arroz durante todo o percurso. Chegamos final do dia pois demoramos a começar a viagem por problemas técnicos. Saimos por volta de 16:10. Já na cidade escureceu e pedalamos a noite dentro da cidade, teve carro que queria jogar a gente pra fora da pista como se a pista fosse deles mas o trânsito não estava tão movimentado. Como não queríamos pedalar a noite as paradas foram muita curtas. Chegamos no hotel por volta de 21:45.
SKOL: uns canecos de cerveja local (quem mandou não patrocinar).
Lances de escada carregando a bike depois de pedalar 95 km com as malas molhadas amarradas na bike e pesando muito mais de 12kg: 1
Raios trocados, bike do Pedro: 1

Abraços,
Pedro

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Viagem Parte 6 - Joiville, uma saída conturbada!

Viagem Parte 6 - Dia 17/11/2008, segunda-feira, uma saída conturbada!

Segunda-feira, ressaca! kkkkk De boa, estávamos de férias mesmo! E não seria a última vez, jamais! kkkkk Levantamos e começamos a nos organizar para sair do hotel. Já estava tarde e ainda tínhamos duas coisas importantes para fazer: consertar a bike do Pedro e costurar o meu alforge.

Descemos com as bikes e conversamos com a recepcionista do hotel para esperar-nos enquanto íamos atrás de silver tape, linha, agulha de costura e da Casa Turnes, a loja de bike indicada pelo nosso amigo garçom! Seguimos o rumo indicado pela recepcionista do hotel em direção a lugar nenhum! kkkkk Isso mesmo! Nos perdemos várias vezes e todas as vezes que perguntávamos para alguém, mais um caminho doido nos era indicado! O pior era ver a cara do pessoal quando eu falava em "Silver Tape"! Parecia um mito ou um palavrão! Putz! Ninguém sabia o que era! Até que paramos em frente a um galpão que parecia de construção e um camarada esperto sabia tudo que a gente queria. Nos indicou voltar ao shopping e procurar uma loja chamada Cassol Center Lar. A Cassol parece com a Leroy Merlin de Brasília. Lá eu comprei super bonder e silver tape e ainda consegui a informação de onde eu poderia encontrar linha e agulha de costura.

Agora me lembrei de um detalhe importante. Importante não, cômico!!! Eu entrei no shopping parecendo um alienígena, de sapatilha, bermudinha de ciclista, saco de lixo no corpo e capacete! kkkkkkkk Todo mundo me olhava. Não imagino porque?! kkkkkkkkk

Saímos do Shopping Muller Joinville e seguimos pra loja de costura! Encontramos! Comprei o que era necessário e finalmente seguimos para a Casa Turnes. Que era longe... Muito longe! Perto do Terminal Norte (não sei de quê, mas acho que deve ser de ônibus).

As lojas de bike no sul são exemplares! Todas são grandes, muito bem organizadas, repletas de equipamentos para todos os gostos e com equipe de atendimento diferenciada. A Casa Turnes seguia essa regra também! Acho até que foi a maior que entramos em toda a viagem. A mocinha do balcão teve que chamar o gerente para nos atender, porque eles estavam com a oficina cheia. Ahhh e por falar em oficina! Eu digo-lhes como são as oficinas por lá: enormes! E limpas! E organizadas! E acessíveis aos clientes! E... E... E... E... Show de bola!

O camarada entendeu nossa situação e resolveu dar uma ajuda. Ele mesmo atendeu a bike do Pedro. Enquanto isso eu tirei meu alforge e comecei meu trabalho como costureiro! kkkk Pense numa costura boa! A cada tantos centimetros de linha passada, cola super bonder por cima! Já tava ficando chateado com o alforge que rasgava toda hora! (Lembram-se de Curitiba?). Eu ali no chão, o Pedrão dando um help na bike dele e a gente animadáço, como sempre, fazendo piadinhas e conversando com a galera! A galera era muito, muito séria! Prestem atenção: eles eram sérios! Mas não mal-educados! Apenas sérios! Não riam com as nossas piadas, nem davam muita moral para o fato de a gente estar fazendo tal viagem. Mas mesmo assim conversaram bastante. Em especial um "galego" (kkkkk é a primeira vez na vida que chamo alguém de galego! kkkk), que nos atendeu muito bem! Nos orientou a seguir pela estrada do arroz ao invéz do nosso trajeto inicial (pela praia) e nos explicou porquê: pouca praia, muito vento, maior distância! Dica aceita com muito gosto! E pra ser mais gente boa ainda, ele pediu que a chefe dele imprimisse a trilha do circuito europeu de cicloturismo que rola em Blumenau! Nós achamos muito bacana da parte dele! Agradecemos, terminamos nossos trabalhos por aqui e tocamos rumo à saída.

A saída estava longe! Tínhamos entrado muito na cidade para chegar à Casa Turnes! Então resolvemos almoçar, num resturante que parecia uma casinha com varanda. Super agradável e barato. E pra melhorar, um dos donos (pelo menos foi o que pareceu ser), trocou várias idéias com a gente e ainda escreveu como deveríamos fazer pra pegar a estrada do arroz. Dizia mais ou menos assim o papelzinho: "Estrada do arroz - guaramirim pega para massaranduba/blumenau". Tudo em cima, pedal pra frente e rumo à saída.

Como nós já estávamos muiiiiiiiiiiiiiiiito atrasados e meio frustrados com tanto probleminha com nossos equipamentos, não seria nenhum problema furar o pneu do Pedrão, bem na saída da cidade, né?! Não?!?!?!?! Precisam ver o humor do Pedrão! kkkkk Comédia! O frentista do posto nos indicou a casa de um senhor que conserta bikes perto da onde estávamos. Então fomos até lá! Chegando lá, o senhor tinha idade pra seu meu triavô! Não tô zoando não! Ele era ancião mesmo! E ainda na ralação com bikes! Mas categoricamente/sistematicamente nos negou remendar o pneu! Pode uma coisa dessas?! Sinistro... Não deu nem atenção à nossa história. "Pra hoje não posso atender", foi o que disse. Então eu olhei pro Pedrão e disse, vamos trocar logo a câmara de ar (tínhamos levado 2 de reserva). Viramos as bikes e começamos a troca! A chave de boca do Pedrão quebrou na primeira força que fizemos! O Pedro quase soldou com os olhos a chave, kkkkkkkkk PUTO! Mas pelo menos nisso o tiozinho da casa foi gente boa e nos emprestou as ferramentas dele. Depois de mais uma meia horinha perdida, finalmente estávamos prontos para seguir viagem!

É impressionante como estamos nos empolgando na escritura dos Posts... Olhem o tamanho que eles estão ficando!!! Portanto paro por aqui e deixo a viagem pra Blumenau para um outro Post!

Bjos a quem for de bjos e abraços a quem for de abraços!
Bruno.

PS: Pedrão, depois coloca os números do Pedal em Joinville! Valeu!

Galera,

A gente ta escrevendo demais mesmo, deve estar até meio cansativo com tantos detalhes. O problema é que a gente esta se amarrando em detalhar bem a viagem e isso será um histórico violentíssimo no futuro. hehehehe

O Brunão esqueceu algumas coisas. Vamos lá. A gente desceu do hotel já com o intuito de ir embora. Pensávamos em arrumar a minha bike, o alforge do Bruno e já pegar estrada. Porém o hotel não aceitava cartão e tive que deixar minha identidade com a recepcionista, pois não estávamos deixando nada pra trás. De boa, iríamos voltar pra pagar o hotel.

Enquanto procurávamos Silver Tape e outros, eu levei dois tombos. Os dois com a bike já parada. Ridículo! O pedal de encaixe estava prendendo muito o pé. Nas duas vezes eu estava com apenas um pé no chão e o outro encaixado no pedal, a bike desequilibrou com o peso do alforge e não deu tempo de tirar a sapatinha do encaixe do pedal. A primeira queda não deu nada, já a segunda queda! O resultado está na foto. Debaixo da meia está o pior! Passei um anticéptico e pedal pra frente.

Outra coisa, acho que a oficina das lojas de bike não são tão acessíveis assim para os clientes, porém a gente tinha que tirar o alforge da bike para arruma-la e na caruda íamos entrando e ninguém reclamava. Ocupávamos espaço, arrumávamos a bike e o alforge, conversávamos com todos numa boa e ficava tudo blz. hehehehehehe

Depois do almoço voltamos no hotel para pagar e pegar minha identidade. A moça do hotel já estava pensando o que fazer com a minha identidade de tanto que a gente demorou pra voltar.

Eu já estava preocupado com o horário. Já eram mais de 15 horas e a gente com a expectativa de pedalar os 95 km em cerca de 5 horas. Começou a ficar tenso e eu comecei a achar que a gente ia ter que dormir em alguma cidade no caminho ou pegar carona para não pedalar de noite, quando o meu pneu furou. Eu fiquei muito irado. Quase comecei a chutar a bicicleta de tanta raiva. Ainda mais quando descobrimos que um mero grampo de papel tinha furado o pneu, piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

Mas foi só pegar a estrada que com 10 minutos de pedal, 10 não, uns 20 minutos de pedal e eu já estava feliz e animado com o pedal. Mas isso fica para o próximo texto.

Os números do pedal dentro da cidade de Joinville:

Pedal: 4º
Tempo: 46:00
Distância: 10.39 km
Média: 13.3 km/h
Velocidade máxima: 30.8 km/h
Trânsito: cidade tranqüila e pedal bem leve, tudo na boa.
SKOL: 0 (zero), afinal ainda tínhamos 95 km pela frente.
Lances de escada carregando a bike: 2 (descida, dessa vez foi de boa.)
Raios trocados, bike do Pedro: 0

Abraços,
Pedro

Viagem Parte 5 - Almojanta e balada em Joinville

Viagem Parte 5 - Dia 16/11/2008, domingo, nosso almojanta e balada em Joinville.

Salve, salve amigos(as), parentes e curiosos do nosso blog! Hoje vou detalhar o fim da tarde e a noite de um domingo para nós (eu e Pedro), lá em Joinville.

Depois de um bom banho quente no hotel... E muita ralação para tirar a sujeira do corpo! Sem brincadeira! Foi muito sinistro. Minhas pernas estavam cimentadas! A meia eu joguei fora... Nem tentei lavar! kkkkkk Enfim, depois disso, fomos procurar lugar para almojantar! Isso porque eram umas 7h30 pra 8 da noite e nós estávamos varados de fome. Seguimos rumo à via gastronômica da cidade. Uma caminhadinha de uns 8 a 10 minutos e pronto. Estávamos em frente ao Madrileño! Um restaurante espanhol, que tinha bons vendedores, ops, garçons na porta! Nós até chegamos perto do outro restaurante, mas a fome era tanta que voltamos ao inicial! E não nos arrependemos!

Já sentamos em frente ao telão, onde passava o jogo do Mengão e próximo à única mesa que tinha um certo movimento, só para não parecermos os únicos por ali! Enquanto eu fui lavar as mãos, o Pedrão já pediu a torre de chopp! Quando voltei, já fui abrindo o sorriso! hehehehe 2,5 litros de chopp, geladinhos, até porque no frio que tava, nem precisava de geladeira! kkkk

O garçon que nos atendeu era muito gente boa! Se não fosse o trabalho, tinha sentado à mesa conosco, tomado chopp e batido papo a noite inteira (esse último ele fez! heheheh)! Ficou empolgadáço com a nossa viagem, falou da viagem que ele tinha feito de bike, etc. Depois eu descobri que ele estuda engenharia (acho que mecânica), daí eu bem que vi que o cara tinha nível mesmo! Taí... Uma coisa que não acontece aqui em Brasília: estudante universitário trabalhando em bares e restaurantes! Ponto pro sul! E pra fechar com chave de ouro, o nosso amigo ainda nos deu a dica de qual loja deveríamos procurar no dia seguinte pra arrumar a bike do Pedro. Não, não.. Pra fechar com chave de ouro, mesmo, ele nos disse onde seria a melhor balada da noite em Joinville, no Expresso.

Comemos uma bela carne, bebemos o suficiente e tomamos rumo ao Expresso. Agora sim, confesso que eu tava meio morto já. Mas na hora que chegamos na frente do bar, vimos o agito e eu não poderia deixar de sair nenhum dia pra balada, né não Pedrão?! kkkkk "Vamos entrar logo nessa P...". E entramos! Não me arrependo! Teve bom pacas e nossa única reclamação foi a música: sertaneja! Isso porque nós queríamos mesmo era uma balada eletrônica. Mas tudo bem, curtimos a noite inteira! Saímos de lá bebalhaços! kkkkkk Tão bêbado que eu até liguei pra minha coordenadora, Gicele (em pleno domingo à noite)! kkkkk Comédia demais hehehehe! Isso porque eu vi um "Out Door" do Enem! kkkkk

Ahhhhhhhhhhhhhhhh.... Eu não poderia deixar de mostrar a foto que tiramos de uma loja, assim que saímos bêbados do Expresso, de uma manequim gordinha!!! kkkkkk Rimos demais! Nunca tínhamos visto manequim gordinha vestida desse jeito! kkkkkk Até hoje a gente ri dessa estória!

Pedal pra frente, rumo ao hotel, que nessa hora tava mais distante ainda, ou será que nós que estávamos fazendo o caminho errado? Sei lá! kkkk. Só sei que no caminho vimos um anúncio gigante de uma pizzaria e lembramos que tinhamos que comer massa, pois no dia seguinte iríamos pedalar! hehehehe Ligamos e pedimos uma pizza gigante pra entregar no hotel. Massa porque o tempo de entrega foi o mesmo que levamos pra chegar no hotel! kkkkkkk

Bem na hora que chegamos no hotel, a pizza chegou também! Subimos mais umas milhas até nosso quarto! Ficamos de cara, pois os caras entregaram um bolo inteiro de guardanapos! Ficamos rindo de tudo e comendo pizza! 10 segundos depois que terminei a pizza, dormi! E não lembro de mais nada desse dia! kkkkk Bom porque assim deixo espaço pro Pedrão completar!

Bjos a quem for de bjos e abraços a quem for de abraços!

Bruno.

Os fatos, o Brunão, já relatou. Só faltou falar da nossa coragem de após viajar 10 horas, pedalando por praticamente 7 horas, ir andando até o restaurante (as pernas andavam parecia que estavam pedalando), andar até a balada, curtir a balada tentando mexer o corpo e voltar para o hotel andando mesmo o Bruno querendo pegar um taxi e eu convencendo ele a economizar. Quase desistimos da balada. Pense na nossa cara de cansados na balada. hehehe Mas a coragem era enorme.

Na balada, primeiro, estava tocando sertanejo, depois começou uma banda de Pagode Chique (eu também me perguntei o que significa). A banda tocava uma misturada de pagode com sertanejo, ou seja, não ficamos muito tempo na balada, nada contra, mas ainda por cima estávamos muito cansados e a mulherada idolatrando a banda. hehehehehe Mesmo assim aproveitamos.

Na volta pro hotel nos perdemos a acabamos andando um pouco mais, enquanto decidíamos não acordar tão cedo no dia seguinte e pediamos a pizza. Precisávamos descansar. Antes de dormir eu consegui alguns minutos de olhos abertos para subir as imagens para o álbum de fotos, foi difícil.

Abraços,
Pedro

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Viagem Parte 4 - E começa a brincadeira.

Viagem Parte 4 - Dia 16/11/2008, domingo, percurso Curitiba - Joinville.

Primeiro trecho da viagem, expectativa de 138 km de descida. Todo mundo disse que a gente ia descer de Curitiba para Joinville. Apenas o Junior que falou que a gente pegaria cerca de 40 km de subida. Vou te dizer uma coisa: foi dificíl.

Tudo preparado na noite anterior: malas, roupas separadas, garrafinhas de água e carboidrato deixadas agradecidamente na geladeira do hotel (valeu Hotel Paratini) e bicicletas já apontando a porta.

Treinamos apenas um mês para a viagem. O maior treino tinha sido 70 km no dia 8 de novembro no percurso de São Sebastião. Juntando isso com a adrenalina e dormir numa cama diferente da acostumada, acarretou em sono leve e sentimento que nem tinhamos dormido quando o despertador tocou 5:20 am. Isso mesmo 5:20 da manhã. Mais 10 minutos de soneca, 5:30 am. Para os padrões meu e do Bruno de acordar cedo, imagine como se a gente tivesse acordado 3:30 am então.

O café da manhã estava previsto para apartir de 6:30 e a gente ia tentar convencer a cozinheira de preparar algo pra gente umas 6:00. Só que a gente não tinha combinado com ela, que chegou pontualmente 5 minutos antes e colocou o café as 6:30. Tá massa, ficamos esperando uns 30 minutos e alogando enquanto já pegavamos umas bananas nas escondidas. hehehehehe. Só que não tinhamos percebido que tinha cameras no hotel, deu nada. hehehehehe. Afinal era muito importante sair bem alimentados, inclusive mais importante que ganhar 30 minutos na viagem. As 7:06 já estavamos pedalando, calibramos os pneus (foto com os dois ainda limpos) e pedal na estrada.

Primeira impressão da estrada já foi boa. Acostamento bom, largo e duas faixas de cada lado da pista permitindo que os carros ficassem sempre por lá.

O planejamento de acordar cedo e parar de uma em uma hora foi seguido. Com uma hora pedalando paramos logo depois de uma das muitas subidas, para comer um nutri e tentar concertar o primeiro de muitos raios quebrados da minha bicicleta. Graças a Bike Tech que fomos no dia anterior em Curitiba, tinhamos raios sobrando para tal imprevisto. Os caras foram tão profissionais quando deram os raios pra gente que fizeram dois raios maiores para colocar entre as catracas e a roda, excelente, tudo que precisavamos. Trocamos o raio, batemos um papo com o cachorro que não parava de latir as 8 am na casa próxima (eu dizia: calma amigo não precisa brigar, e ele respondia: AU AU AU!!!) e seguimos viagem.

Tudo que nós desciamos se transformava em subida logo em seguida. Foram 70 km subinnndo e descendo, subinnnnndddo e descndo, suginnnnnnddddddddooooooooo e dscndo. Com tempo nublado e sem chuva até o momento. Fomos parando de hora em hora. Primeira hora: 19 km/h, segunda hora: 22 km/h, terceira hora: 20 km/h e assim fomos com a média em torno de 20 km/h e o segundo raio quebrado dando mais um trabalhinho.


Para assistir com qualidade melhor, clique aqui.

Ai começou a chuver e muita neblina. Logo depois começaram as descidas. Agora eu não queria mais saber das descidas. Se for com chuva, neblina e caminhões parados no acostamento obstruindo por onde passavamos, eu prefiro suubbiiiiirrrrrrr e descer. Passamos por trechos muito perigosos, em alguns momentos desciamos da bicicleta para ir andando. Os trechos mais perigosos eram quando tinha caminhão parado, em pontes e quando o acostamento virava 3ª faixa para os carros justo nos trechos mais perigosos.

Ficamos impressionados com a presteza de maioria dos caminhoneiros. A maioria mudava de faixa, reduzia um pouco e nós ajudava mesmo com pequenos gestos. Obrigado especial para esses caminhoneiros.

Com a chuva, na descida, pedalando sem fazer força e sem largar dos freios, veio muito frio. Paramos antes de completar 4 horas pedalando, pois o frio e a possibilidade de uma parada em local melhor nos forçaram.

Paramos na residência de um cara que nos deixou aproveitar de sua varanda para esquentar, comer (um panetone cada, que foi devorado, segundo nutri e rapadura) e ainda nos ajudou enchendo com água duas garrafinhas nossas.

Torcemos as blusas, colocamos blusas secas, um saco para improvisar proteção da chuva e do vento e a camisa molhada por cima para sujar a mesma camisa. Mesmo com chuva, trechos perigosos, cansaço após cerca de 80 km, a motivação ainda era grande.


Para assistir com qualidade melhor, clique aqui.

Toda hora lembravamos das pessoas falando que iamos descer para Joinville. Quando finalmente chegou a tão proclamada descida, sofremos com a chuva, neblina e trechos perigosos. Mas quem disse que seria fácil? Pelo contrário, todo mundo chamava a gente de doidos. Ali percebemos que realmente a gente não batia bem da cabeça mesmo.

Mas a viagem seguiu. A descida acabou com cerca de 105 km de viagem e a chuva também. Na verdade a chuva não acabou, ficou apenas chuviscando. Mas o frio tinha ido embora e a camisa seca por baixa do saco já estava toda suada.

Faltando pouco para chegar em Joinville, os dois já cansados eu falei para o Brunão:

- Ah muleque, eu to motivado. To me amarrando. Ta du car... a viagem. Até agora não senti vontade de parar. Vamos que vamos.

A cara dele não parecia ter a mesma motivação, mas com certeza parecia estar feliz com a viagem.

Agora a viagem já não tinha mais tantas subidas e descidas, o tempo melhorou e finalmente depois de 137 km chegamos em Joinville.


Chegamos com fome, sujos e cansados, mas chegamos felizes e com uma enorme satisfação de cumprir o primeiro trecho da viagem.

Vou deixar o Brunão comentar.

Números do pedal:

Pedal: 3º
Trecho da viagem: 1º
Tempo pedalando: 06:53:00
Tempo de viagem: 10:15:00
Distância: 137.3 km
Média: 19.9 km/h
Velocidade máxima: 58.4 max
Trânsito: cedo tava tranqüilo pois saímos 7:06. Estrada boa com duas faixas de cada lado para os carros e acostamento excelente com asfalto ótimo e bom espaço. Apenas em alguns trechos justo os mais perigosos o acostamento virava 3a. faixa para os carros, com chuva e neblina então fudeu. Já em joinville, trânsito pacato e de boa. Chegamos no hotel 17:21.
SKOL: 2.500 ml para os dois, depois mais na balada.
Lances de escada carregando a bike depois de pedalar 137 km com as malas molhadas amarradas na bike e pesando muito mais de 12kg: 2
Raios trocados, bike do Pedro: 3

Abraços,
Pedro


Pedrão caprixou neste Post! É isso aí... kkkkk

Mesmo o Júnior nos alertando que teríamos subidas, kkkkk, foram mais de 65 km subindo muito pra poder descer! kkkkk E logo quando chegou a GRANDE descida (e era grande mesmo, sinistro!) chegou a chuva! Chuva muito fria! Congelava o corpo inteiro! E as mãos ficavam até fracas pra controlar a bike. Quando nós paramos pra nos esquentar eu estava tremendo tanto que mal mantinha a bike em linha reta. Muito tenso estes momentos! Na casinha, além de comer, colocar a camiseta seca por baixo de um saco e enxer as garrafinhas novamente, ainda trocamos uma idéia com o dono lá da propriedade! Ele nos chamou de doidos, só pra variar e ofereceu-nos vinho! kkkkkk Até que não seria ruim pra dar uma esquentada heheheh. Mas negamos porque era mais importante manter-nos sóbrios para o resto da viagem!

Depois da longa descida, já chegando em Joinville, veio um trecho mais calmo, de retas e menos chuva! E apesar do frio e da impressão do Pedrão, eu estava estremamente feliz e empolgado! Quando chegamos em Joinville eu não parava de gritar: "Chegamos brother!!! Iça!!!". A sensação de realização era muito show! Entramos na cidade e estava rolando uma exposição num parque que fica logo na entrada da cidade. O trânsito de carros era intenso, mas lento. E nós fomos passando e chamando atenção de todo mundo... Nas nossas bikes equipadas típicamente de viajantes e a sujeira de um longo caminho de chuva!

Fomos pedalando cidade a dentro, sentido centro! E maravilhados com a sinalização das ruas! Além de muito bem feita, a sinalização incluia placas turísticas do tipo "Hotel X, próximo ao Shoping". Olha que bem elaborado! Lá não tem como se perder. Mesmo assim nós paramos para perguntar, pois não há nada melhor do que se fazer de perdido pra conhecer as pessoas locais!

Até o próximo post!
Bruno.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Viagem Parte 3 - Primeira manutenção de muitas na bike

Viagem Parte 3 - Dia 15/11/2008, sábado, Curitiba.

Acordamos no sábado em Curitiba com um belo dia de sol, até parecia que o sol iria ser um grande companheiro na viagem, e já fomos verificar as bicicletas pois no percurso do aeroporto até o hotel percebemos que não estavam 100%. A do Bruno se não me engano so precisou verificar os freios e o alforge que estava caindo, já minha bicicleta percebemos que o cambio da frente tinha quebrado no avião.

Após rápida procura na lista telefonica seguimos de bicicleta em direção a Bike Tech (Av NS Aparecida, 590 Curitiba - CEP 80440000) onde fomos atendidos muito bem, não poderia ter sido melhor. Enquanto a bike era arrumada conversamos com Tatiana que deu várias dicas de estradas pra gente pegar e sugeriu que fizessemos um passei pelas ciclovias em Curitiba.

Já que na viagem iriamos "pedalar pouco" decidimos conhecer Curitiba de bicicleta e seguimos o conselho da Tatiana pegando as ciclovias até o parque Barigüi. Demos uma volta no parque, passeamos e até aproveitamos para sugerir à TV local que fizesse uma reportagem com a gente. Na caruda eu vi o carro de TV com a antena movel toda imponente e sugeri pro Brunão para a gente falar com eles. A reporter foi atenciosa, anotou nossos dados e disse que se a equipe de esportes se interessassem entrariam em contato com a gente, não custou nada tentar. hehehehehe

Voltamos para o hotel pois a fome já pedia atenção. Como após cada pedal tinha que rolar skol começamos a beber e enganar a fome com tira-gostos. Depois do almoço fomos para o parque Barigüi novamente, dessa vez procurando o Bar Barigüi onde nos indicaram para um sábado a tarde. Então conhecemos o sistema rodoviário. O(a) cobrador(a) fica na parada de ônibus e o ônibus para em todas as paradas para os passageiros entrarem e sairem. Excelente. Acabamos descendo na parada errada mesmo seguindo orientação do cobrador e ficamos conversando com a cobradora do ponto. Pelo menos não tivemos que pagar outra passagem, pois é possível trocar de ônibus quantas vezes quiser pagando apenas uma passagem, desde que não saia da parada de ônibus.

Ainda teve tempo para conversar com Cleusa, Giseli e Karol enquanto a Karol ficava zuando como pronunciavamos "bar" e a gente rindo de como ela pronunciava. Teve bom. Já no bar bebemos até a ultima skol gelada ser servida justo para a gente e ainda provamos o refrigerante de gengibre de Curitiba, o Gengibirra.

A volta de ônibus foi metade do tempo acordado metade cochilando, jantamos e dormimos cedo pois o maior trecho da viagem começa no dia seguinte.

Brunão lembra de mais alguma coisa?

Segue os números de mais um pedal:

Pedal: 2º
Tempo: 01:37:00
Distância: 24.2 km
Média: 14.9 km/h
Velocidade máxima: 42.0 max
Trânsito: tranquilo com boa parte por ciclovia e parque Barigüi, só no final com pequeno trânsito de sábado ao meio dia.
SKOL: 3.100 ml cada, mais uns 3 latões cada um no bar.
Lances de escada carregando a bike: 2 (só bike, sem bagagem)
Raios trocados, bike do Pedro: 1

Abraços,
Pedro

Caracas!! O Pedrão tá mais detalhista que eu! kkkkk Acho isso massa, porque assim jamais esqueceremos essa viagem que foi sensacional!

Depois do nosso pedal pela manhã no parque Barigui, nós fomos almoçar no Shopping Estação que ficava bem próximo ao nosso hotel! Fomos andando mesmo! "Demos um rolé" pelo shopping antes de escolher o lugar pra almoçar e conhecemos uma loja de modelismo que eu lembrei muito do meu tio Marcelo! Ainda mais que na loja, todos modelos estavam terminados! kkkkkk Sacanagem, né tio?!

Almoçamos num restaurante típico alemão! Apesar de a comida (com excessão às linguiças kkk) ser bem brasileira, experimentamos um chopp artesanal, do próprio restaurante (Bier Hoff)!! Tomamos vários! kkkkk Saí de lá precisando voltar no hotel! Só pra variar... kkkkkk

A noite, depois que tomamos no bar do parque, voltamos ao shopping para jantar, pois como o Pedrão mesmo disse, no dia seguinte era pedal e precisávamos estar bem alimentados! Desta vez escolhemos um restaurante de massas e comemos uns risotos divinos! Pena que não me lembro do nome do restaurante! Mas teve uma coisa muito engraçada que reparamos, na plaquina dos sanitários!

É isso aí, pessoal!

Bjos a quem for de bjos e abraços a quem for de abraços!

Bruno.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Viagem Parte 2 - Aeroporto de Curitiba. Oficina ou Palco?!

Viagem Parte 2 - Dia 14/11/2008, sexta-feira, Curitiba.

Depois de muito conversa e uma tentativa meia boca de dormir durante o vôo, chegamos em CTB!! Buscamos as caixas das bikes e fomos para o saguão do aeroporto começar a montar as bikes!

Logo de cara, percebi que um ou outro transeunte parava para observar o que seriam "aqueles dois camaradas rasgando papelão e tirando bicicletas ainda no aeroporto". Engraçado demais! Alguns paravam, olhavam e saiam sem dizer nada... Outros faziam uma pergunta ou outra e quando ficavam sabendo da peripécia, na maioria das vezes duvidavam! Tudo bem, já estávamos acostumados com a falta de fé alheia!

Montamos as bikes! Depois de muita ralação! Foi mais difícil do que parecia! E ainda: estávamos vestidos para balada (calça jeans e camisa polo - Eu, calça jeans e camiseta - o Pedrão). Nisso já começamos a entrar no clima da zoação... Foi quando passaram duas meninas. Bem quando eu tava indo ao banheiro limpar minhas mãos sujas de graxa. Falei de brincadeira para o Pedro: "Quer que eu as chame?" Ele, prontamente respondeu: "Quero, pode mandar!" kkkkkkk Fiquei vermelho na hora! Mas tínhamos feito uma promessa de não furar nenhuma chance! Então, na maior cara de pau do mundo eu fui falar com as meninas! Mais ou menos assim:

- Oi, vocês vieram buscar alguém?!
- Sim...
- É porque aquele rapaz disse pra chamá-las e dizer que já chegou! - E apontei para o Pedrão!

Elas olharam, deram uma risadinha e responderam: "Quem nós estamos esperando é bem mais velho, rsrsrs" Eu já completamente sem graça, respondi: "Então tá na hora de vocês melhorarem!" Mas já andando em direção ao banheiro! kkkkk Sem graça mesmo! kkkkkk Elas riram e voltaram a atenção às pessoas que estavam desembarcando...

Tudo bem! Primeiro "approach", ainda tinha muito pra treinar! kkkkk E eram férias mesmo! Pedal pra frente! Ao voltar do banheiro, peguei a bike e dei uma voltinha no pátio do aeroporto, onde recebi o primeiro assobio da noite! Adorei de cara a cidade! kkkkkk Curitiba já era excelente! kkkkk Mal sabia eu o que ia me acontecer!!! Com toda chuva, um raio ia me fazer "quietar"! Mas isso eu vou relatar mais pro final, quando estivermos falando do Folianópolis... Por enquanto basta saber que o nome dela é Luciana!

Enfim... Voltei ao saguão e encontrei o Pedrão conversando com um camarada que estava "de cara" com a nossa viagem. E que tentou nos orientar dentro da cidade. Por um lado foi bom porque começamos a conversar com as pessoas locais e a ver que é bom pegar a opnião destas pessoas. Por outro, fica uma dúvida se não teria sido melhor se tívessemos ido para o albergue da juventude, conforme tínhamos combinado anteriormente. Isso porque o nosso amigo do aeroporto nos convenceu a irmos em direção à rodoviária e buscar um hotelzinho por lá mesmo. Sem problemas! O hotel foi bom também! Café da manhã bacana e dentro dos preços que queríamos pagar.

Saímos pedalando no sentido que fomos orientados! De calça jeans e tudo! Já eram umas onze da noite e tínhamos uma certa preocupação quanto aos perigos do caminho. Paramos no primeiro posto para calibrarmos os pneus e perguntar se estávamos indo certo. Para dar mais asas aos nossos egos, um carro cheio de mulheres passou e assobiou! Todas! kkkkkk Chamamos elas de volta e trocamos umas idéias... Mas ainda sem grandes acontecimentos! Só conversamos! Teve bom! Voltamos a pedalar embalados pelo otimismo da viagem!

Tínhamos sido prevenidos de que passaríamos por uma ponte perigosa. Então o pedal tava meio puxado, sem conversar muito! E as pistas eram perigosas, sem acostamentos e para uma sexta à noite, cheia de motoristas imprudentes! Reparamos que o pessoal gostava muito de som alto no carro, cantar pneus e buzinar!

Foi chegando num cruzamento que o Pedrão gritou: "Brunão, pára!". Quando fui ver, percebi que o alforge tava rasgando! Já!????? Não pode ser! Super cordinha em ação! Depois vou tirar uma foto só dela pra por aqui no Blog! A cordinha que anda comigo na bike há anos ajudou e muito em toda a viagem! Impressionante! Amarrei o alforge e continuamos o pedal até chegar na 7 de setembro, perto da rodoviária! Vários hoteizinhos para nos hospedar. Fizemos uma rápida tomada de preços e "impressões" e escolhemos por ficar no hotel Paratini, num quarto duplo por R$ 60,00 a diária! Dentro do que queríamos gastar!

Bem já vi, que cada evento dá um livro! Então paro aqui novamente, para deixar que o Pedrão me ajude nos detalhes que omiti!

Bjos a quem for de bjos e abraços a quem for de abraços!

Bruno.

Detalhes que omitiu? hahahahahahaha Meu amigo, vc foi é muito específico e não se contenve em escrever logo algumas coisas. hehehehehehe Mas concordo que se deixar a gente acaba contando cada detalhe da viagem e vira um livro mesmo.

Fomos muito bem atendidos no Paratini pelo amigo Rafael (se não fosse pela boa recepção do Rafael e pela falta de gentileza do outro hotel, não estariamos alí) e fomos para mais um dos grandes desafios da viagem: subir escadas com a bicicleta e o alforge com cerca de 12 quilos amarrados na bike. No Paratini foram dois andares de desafio.

Tentamos arrumar as bikes no quarto de forma que pudessemos utilizar o quarto enquanto cada um tomava banho para a primeira balada da viagem. Era para a balada ser forte, afinal o inicio da grande esperada viagem de bike começaria apenas no domingo e poderiamos acordar mais tarde no sábado.

Porém, tinhamos nos desgastado bastante no embarque em Brasília, montando as bicicletas no aeroporto e pedalando até encontrar o hotel. Estavamos cansados e com muita fome. Ou seja, a balada seria mais tranquila pois também deveria ter algo para comer, já era tarde e não dava para comer antes e depois curtir. No caminho só avistavamos boates e não estavamos no clima para tanto. Fomos no Taj Bar, ambiente maneiro, musica ambiente, pouca gente para uma sexta-feira a noite mas foi bom e a comida estava ótima. Na saída do Taj já eram umas 2:30 am e estavamos loucos para dormir.

Este tinha sido o primeiro pedal da viagem e ai seguem os numeros:

Pedal: 1º
Tempo: 00:53:00
Distância: 17.3 km
Média: 19.5 km/h
Velocidade máxima: 45.9 max
Trânsito: perigoso, de noite, cidade desconhecida, ruas movimentadas e parte em região um pouco perigosa, pra compensar 3 assovios femininos com um destes parando para conversar.
Skol: 2 longneck cada um
Lances de escada carregando a bike: 2

Abraços,
Pedro

Viagem Parte 1 - Contratempos no aeroporto de Brasília!

Viagem Parte 1 - Dia 14/11/2008, sexta-feira, Brasília.

É pessoal! Mesmo com tanta demora, olha eu aqui de novo! Vou começar nossa viagem pelo começo! No aeroporto de Brasília, onde a GOL "Linhas aéreas inteligentes" começou a pisar na bola conosco!

Bem, nós sabíamos que levar as bikes ia dar trabalho! Então o Pedro ligou na GOL, uma semana antes da viagem e perguntou se poderíamos levar as bikes desmontadas como carga normal. "Se elas forem desmontadas e embaladas em caixas não tem problema. Vocês só pagarão excesso de peso se for o caso" foi a resposta da atendente da GOL. O Pedrão ainda tentou me avisar que não daria certo, mas eu, otimista sempre, teimei que daria certo.

Chegando no balcão de check in a decepção: o pessoal além de mal informado não era dos mais educados! Só pra variar! Tentamos argumentar por tudo! O Pedro mostrou o registro da ligação para a GOL, falamos com 2 supervisoras (ou seja lá o que elas são de verdade), mas nada feito! Minha mãe nervosa pra um lado... A Mariana e o Jr sem poder ajudar do outro, a Margarida (2a. mãe) também angustiada... E quando eu reparei o Pedrão nervoso! Aí eu também fiquem puto! Mas brigar não ia adiantar muito. Então chamei o Pedrão de lado e concluímos que era melhor pagar logo aquela parada e ir para as nossas tão desejadas férias! Certo Pedrão? Mané gastar + energia com companhia aérea nada....


Pagamos a parada e fomos para o embarque... Até porque atrasamos o vôo!! Muita confusão! kkkkkk De boa... Nem ligamos! Bola pra frente... Aliás! Pedal pra frente que nós tínhamos muitos quilômetros pra pedalar ainda! kkkk

Nossas mães nos presentiaram com pequenos tercinhos que mais tarde pregaríamos em nossas bikes, nos alertaram, pediram cuidado, tudo mais que mães fazem nas despedidas e fomos em direção à aventura pelo sul!

No avião já começamos a entrar em clima de férias! Farra e curtição! E como já escrevi demais da conta, vou parar por aqui! Amanhã faço mais! E deixo aqui espaço pro Pedrão colocar os detalhes que ele lembra também! Vai lá meu brother! Manda ver!

Beijos a quem for de beijos e abraços a quem for de abraços!

Bruno.

Brunão falou tudo. Eu fico indignado com situações como essa. A empresa sabe que vc não vai deixar de utilizar o serviço dela (até porque não teria como simplismente trocar de empresa, por: disponibilidade, horário...), deixa atendentes mal orientados fazer a coisa rolar até a situação não ter outra solução, ou vc cede ou vc perde mais ainda.

Pedal pra frente. Tivemos nosso estress no embarque mas no avião tivemos tempo para alcalmar os animos, esquecer o problema e observar as aeromoças. Quem não observa as aeromoças, eu tenho pra mim que até as mulheres observão as aeromoças e aeromoços. Mais ou menos 20 minutos depois já estavamos conversando sobre a viagem, falando alto, rindo à-toa e eu falando "Car... essa por... tá acontecendo."

Abraços,

Pedro

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Sem tempo pra escrever mas tem fotos

Galera, estamos sem tempo pra atualizar o blog, a viagem TA DU CARAI, já fizemos Curitiba - Joinville 137 km e Joinville - Blumenau 95 km. Estamos indo para Balneario Camburiu e de lá só sairemos na quinta, então acho que lá poderemos escrever sobre cada aventura. Estou fazendo questão de subir as fotos do dia logo antes de dormir, pra de alguma forma vcs acompanharem a viagem, e olha que eh difícil ficar de olhos abertos. O endereço das fotos eh: http://www.flickr.com/photos/ahmulequedoido/.

Abraços,
Pedro

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

É HOJE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

É isso aí galera!!! Chegou o grande dia! Hoje começaremos nossa grande aventura pelo sul do Brasil! Vai ser sensacional! kkkkk

E eu tô tão empolgado com este Post que ao mesmo tempo que me dedico, não consigo me concentrar direito! Ansiedade? O que é isso?! kkkkkk

Nessa semana eu e o Pedrão mal conseguimos dormir! kkkk Tamanha a "pilha" pra viajem! Então vamos lá! Aos últimos detalhes:

O vôo sai hoje, daqui a pouquinho, às 18h45 daqui de Brasília e está previsto para chegar por volta de 21h lá em Curitiba! Para nos prepararmos, ontem eu e o Pedrão ficamos até mais de 4 da manhã preparando os alforges e as bikes!

Aliás, olhem as fotos da gente montando as bikes dentro das caixas! Putz, acabei de me lembrar da dificuldade para tirar os pedais das bikes! Acham que conseguimos? Não! Ou melhor: apenas 1! kkkkkk Não sei se pelas Skols que bebemos no maravilhoso jantar de despedida que a Margarida, a Mariana e o Jr preparam ontem pra gente ou pela falta de força mesmo... Prefiro pensar que foram as Skols! kkkk


Outra coisa que estamos estreiando neste Post é o videozinho que fizemos em um de nossos treinos (acho que no sábado retrasado, naquele que encontramos com os surfistas)!

Hei de dizer também que convidamos nosso grande amigo Rommel para nos ajudar a manter o Blog atualizado nestes dias de viagem, principalmente com os videozinhos!

É isso aí galera! Paro por aqui porque tá na hora de eu zarpar daqui do trampo, rumo à primeira cerva pré-viagem! kkkkk

Bjos a quem for de bjos e abraços a quem for de abraços!

Bruno.


Fiquem ligados no álbum de fotos: http://www.flickr.com/photos/ahmulequedoido/ que as fotos aparecerão lá primeiro e talvez só lá.

Deixa eu ir atrás da minha SKOL.

Abraços,
Pedro