segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Viagem Parte 6 - Joiville, uma saída conturbada!

Viagem Parte 6 - Dia 17/11/2008, segunda-feira, uma saída conturbada!

Segunda-feira, ressaca! kkkkk De boa, estávamos de férias mesmo! E não seria a última vez, jamais! kkkkk Levantamos e começamos a nos organizar para sair do hotel. Já estava tarde e ainda tínhamos duas coisas importantes para fazer: consertar a bike do Pedro e costurar o meu alforge.

Descemos com as bikes e conversamos com a recepcionista do hotel para esperar-nos enquanto íamos atrás de silver tape, linha, agulha de costura e da Casa Turnes, a loja de bike indicada pelo nosso amigo garçom! Seguimos o rumo indicado pela recepcionista do hotel em direção a lugar nenhum! kkkkk Isso mesmo! Nos perdemos várias vezes e todas as vezes que perguntávamos para alguém, mais um caminho doido nos era indicado! O pior era ver a cara do pessoal quando eu falava em "Silver Tape"! Parecia um mito ou um palavrão! Putz! Ninguém sabia o que era! Até que paramos em frente a um galpão que parecia de construção e um camarada esperto sabia tudo que a gente queria. Nos indicou voltar ao shopping e procurar uma loja chamada Cassol Center Lar. A Cassol parece com a Leroy Merlin de Brasília. Lá eu comprei super bonder e silver tape e ainda consegui a informação de onde eu poderia encontrar linha e agulha de costura.

Agora me lembrei de um detalhe importante. Importante não, cômico!!! Eu entrei no shopping parecendo um alienígena, de sapatilha, bermudinha de ciclista, saco de lixo no corpo e capacete! kkkkkkkk Todo mundo me olhava. Não imagino porque?! kkkkkkkkk

Saímos do Shopping Muller Joinville e seguimos pra loja de costura! Encontramos! Comprei o que era necessário e finalmente seguimos para a Casa Turnes. Que era longe... Muito longe! Perto do Terminal Norte (não sei de quê, mas acho que deve ser de ônibus).

As lojas de bike no sul são exemplares! Todas são grandes, muito bem organizadas, repletas de equipamentos para todos os gostos e com equipe de atendimento diferenciada. A Casa Turnes seguia essa regra também! Acho até que foi a maior que entramos em toda a viagem. A mocinha do balcão teve que chamar o gerente para nos atender, porque eles estavam com a oficina cheia. Ahhh e por falar em oficina! Eu digo-lhes como são as oficinas por lá: enormes! E limpas! E organizadas! E acessíveis aos clientes! E... E... E... E... Show de bola!

O camarada entendeu nossa situação e resolveu dar uma ajuda. Ele mesmo atendeu a bike do Pedro. Enquanto isso eu tirei meu alforge e comecei meu trabalho como costureiro! kkkk Pense numa costura boa! A cada tantos centimetros de linha passada, cola super bonder por cima! Já tava ficando chateado com o alforge que rasgava toda hora! (Lembram-se de Curitiba?). Eu ali no chão, o Pedrão dando um help na bike dele e a gente animadáço, como sempre, fazendo piadinhas e conversando com a galera! A galera era muito, muito séria! Prestem atenção: eles eram sérios! Mas não mal-educados! Apenas sérios! Não riam com as nossas piadas, nem davam muita moral para o fato de a gente estar fazendo tal viagem. Mas mesmo assim conversaram bastante. Em especial um "galego" (kkkkk é a primeira vez na vida que chamo alguém de galego! kkkk), que nos atendeu muito bem! Nos orientou a seguir pela estrada do arroz ao invéz do nosso trajeto inicial (pela praia) e nos explicou porquê: pouca praia, muito vento, maior distância! Dica aceita com muito gosto! E pra ser mais gente boa ainda, ele pediu que a chefe dele imprimisse a trilha do circuito europeu de cicloturismo que rola em Blumenau! Nós achamos muito bacana da parte dele! Agradecemos, terminamos nossos trabalhos por aqui e tocamos rumo à saída.

A saída estava longe! Tínhamos entrado muito na cidade para chegar à Casa Turnes! Então resolvemos almoçar, num resturante que parecia uma casinha com varanda. Super agradável e barato. E pra melhorar, um dos donos (pelo menos foi o que pareceu ser), trocou várias idéias com a gente e ainda escreveu como deveríamos fazer pra pegar a estrada do arroz. Dizia mais ou menos assim o papelzinho: "Estrada do arroz - guaramirim pega para massaranduba/blumenau". Tudo em cima, pedal pra frente e rumo à saída.

Como nós já estávamos muiiiiiiiiiiiiiiiito atrasados e meio frustrados com tanto probleminha com nossos equipamentos, não seria nenhum problema furar o pneu do Pedrão, bem na saída da cidade, né?! Não?!?!?!?! Precisam ver o humor do Pedrão! kkkkk Comédia! O frentista do posto nos indicou a casa de um senhor que conserta bikes perto da onde estávamos. Então fomos até lá! Chegando lá, o senhor tinha idade pra seu meu triavô! Não tô zoando não! Ele era ancião mesmo! E ainda na ralação com bikes! Mas categoricamente/sistematicamente nos negou remendar o pneu! Pode uma coisa dessas?! Sinistro... Não deu nem atenção à nossa história. "Pra hoje não posso atender", foi o que disse. Então eu olhei pro Pedrão e disse, vamos trocar logo a câmara de ar (tínhamos levado 2 de reserva). Viramos as bikes e começamos a troca! A chave de boca do Pedrão quebrou na primeira força que fizemos! O Pedro quase soldou com os olhos a chave, kkkkkkkkk PUTO! Mas pelo menos nisso o tiozinho da casa foi gente boa e nos emprestou as ferramentas dele. Depois de mais uma meia horinha perdida, finalmente estávamos prontos para seguir viagem!

É impressionante como estamos nos empolgando na escritura dos Posts... Olhem o tamanho que eles estão ficando!!! Portanto paro por aqui e deixo a viagem pra Blumenau para um outro Post!

Bjos a quem for de bjos e abraços a quem for de abraços!
Bruno.

PS: Pedrão, depois coloca os números do Pedal em Joinville! Valeu!

Galera,

A gente ta escrevendo demais mesmo, deve estar até meio cansativo com tantos detalhes. O problema é que a gente esta se amarrando em detalhar bem a viagem e isso será um histórico violentíssimo no futuro. hehehehe

O Brunão esqueceu algumas coisas. Vamos lá. A gente desceu do hotel já com o intuito de ir embora. Pensávamos em arrumar a minha bike, o alforge do Bruno e já pegar estrada. Porém o hotel não aceitava cartão e tive que deixar minha identidade com a recepcionista, pois não estávamos deixando nada pra trás. De boa, iríamos voltar pra pagar o hotel.

Enquanto procurávamos Silver Tape e outros, eu levei dois tombos. Os dois com a bike já parada. Ridículo! O pedal de encaixe estava prendendo muito o pé. Nas duas vezes eu estava com apenas um pé no chão e o outro encaixado no pedal, a bike desequilibrou com o peso do alforge e não deu tempo de tirar a sapatinha do encaixe do pedal. A primeira queda não deu nada, já a segunda queda! O resultado está na foto. Debaixo da meia está o pior! Passei um anticéptico e pedal pra frente.

Outra coisa, acho que a oficina das lojas de bike não são tão acessíveis assim para os clientes, porém a gente tinha que tirar o alforge da bike para arruma-la e na caruda íamos entrando e ninguém reclamava. Ocupávamos espaço, arrumávamos a bike e o alforge, conversávamos com todos numa boa e ficava tudo blz. hehehehehehe

Depois do almoço voltamos no hotel para pagar e pegar minha identidade. A moça do hotel já estava pensando o que fazer com a minha identidade de tanto que a gente demorou pra voltar.

Eu já estava preocupado com o horário. Já eram mais de 15 horas e a gente com a expectativa de pedalar os 95 km em cerca de 5 horas. Começou a ficar tenso e eu comecei a achar que a gente ia ter que dormir em alguma cidade no caminho ou pegar carona para não pedalar de noite, quando o meu pneu furou. Eu fiquei muito irado. Quase comecei a chutar a bicicleta de tanta raiva. Ainda mais quando descobrimos que um mero grampo de papel tinha furado o pneu, piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

Mas foi só pegar a estrada que com 10 minutos de pedal, 10 não, uns 20 minutos de pedal e eu já estava feliz e animado com o pedal. Mas isso fica para o próximo texto.

Os números do pedal dentro da cidade de Joinville:

Pedal: 4º
Tempo: 46:00
Distância: 10.39 km
Média: 13.3 km/h
Velocidade máxima: 30.8 km/h
Trânsito: cidade tranqüila e pedal bem leve, tudo na boa.
SKOL: 0 (zero), afinal ainda tínhamos 95 km pela frente.
Lances de escada carregando a bike: 2 (descida, dessa vez foi de boa.)
Raios trocados, bike do Pedro: 0

Abraços,
Pedro

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